sexta-feira, julho 31, 2009
quarta-feira, julho 08, 2009
segunda-feira, julho 06, 2009
Acordar sem ti
Penso que:
Não aguento mais.
Mas às tantas só penso, mergulhada num turbilhão de ideias: fugir daqui, fugir daqui para bem longe contigo, para um lugar seguro. Onde poderíamos ser felizes como somos
(nunca fui tão feliz, obrigada mais uma vez por existires, por teres aparecido na minha vida)
mas longe daqui,
da civilização stressante que nos consome em carne viva,
do ruído ensurdecedor que não quero ouvir e insiste em furar-me os tímpanos,
do ar irrespirável que nos mata em cada suspiro,
do mau-humor matinal que contagia os seres errantes que se deixam guiar por esta selva de betão.
E depois olho à minha volta,
"Menina, dê-me um dinheirinho para comer uma sandes, porque fui atropelado e não tenho seguro nem dinheiro para comer..."
Coração aperta (ainda), afinal posso dar,
"Peço-lhe uma sandes aqui e pago-lhe, quer?"
"Oh menina, eu só como sandes e bolos o dia todo, eu queria era mesmo um prato, a sério que não preciso de dinheiro para a droga... mas dê-me dinheiro..."
Num Hospital, também olho à minha volta:
Uma velhota chora e o coração volta a apertar: tenho a certeza que não é fácil aceitar o fim.
(Eu própria ainda não aceitei o teu fim... que partiste, Isidora)
Dedico-me de corpo e alma como sempre me dediquei.
Não me imagino em lugar nenhum sem ser assim.
E depois, ver que não chega, mesmo assim.
Que não chega.
Chega.
Não aguento mais.
Mas às tantas só penso, mergulhada num turbilhão de ideias: fugir daqui, fugir daqui para bem longe contigo, para um lugar seguro. Onde poderíamos ser felizes como somos
(nunca fui tão feliz, obrigada mais uma vez por existires, por teres aparecido na minha vida)
mas longe daqui,
da civilização stressante que nos consome em carne viva,
do ruído ensurdecedor que não quero ouvir e insiste em furar-me os tímpanos,
do ar irrespirável que nos mata em cada suspiro,
do mau-humor matinal que contagia os seres errantes que se deixam guiar por esta selva de betão.
E depois olho à minha volta,
"Menina, dê-me um dinheirinho para comer uma sandes, porque fui atropelado e não tenho seguro nem dinheiro para comer..."
Coração aperta (ainda), afinal posso dar,
"Peço-lhe uma sandes aqui e pago-lhe, quer?"
"Oh menina, eu só como sandes e bolos o dia todo, eu queria era mesmo um prato, a sério que não preciso de dinheiro para a droga... mas dê-me dinheiro..."
Num Hospital, também olho à minha volta:
Uma velhota chora e o coração volta a apertar: tenho a certeza que não é fácil aceitar o fim.
(Eu própria ainda não aceitei o teu fim... que partiste, Isidora)
Dedico-me de corpo e alma como sempre me dediquei.
Não me imagino em lugar nenhum sem ser assim.
E depois, ver que não chega, mesmo assim.
Que não chega.
Chega.
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