terça-feira, abril 14, 2009

Vários copos de vinho branco



Mil vezes uma maldade genuína a uma falsa bondade.
Cláudia P.



domingo, abril 05, 2009

O Pancadas

10h da manhã, com ressaca, mas tinha prometido um passeio no nosso famoso monumento lisboeta Aqueduto das Águas Livres:

O Aqueduto das Águas Livres é um complexo sistema de captação, adução e distribuição de água à cidade de Lisboa, em Portugal, e que tem como obra mais emblemática a grandiosa arcaria em cantaria que se ergue sobre o vale de Alcântara, um dos bilhetes postais de Lisboa.
O Aqueduto foi construído durante o reinado de D. João V (1748), com origem na nascente das Águas Livres, em Belas, e foi sendo progressivamente reforçado e ampliado ao longo do século XIX. Resistiu incólume ao Terramoto de 1755.




Foi aqui que ouvi falar do Pancadas.
Eu bem me parecia que já tinha lido nos livros de "Uma Aventura" que houve um homem no passado histórico que assassinava pessoas no aqueduto. Daí a saber que ficou conhecido como "Pancadas" havia uma distância superior ao comprimento do aqueduto (+ ou menos 58 kms).

Como a visita não foi guiada, googlei como milhares de navegadores da internet:

Resultado óbvio:
Wiki,
wiki wiki wiki
Wiki,
wiki wiki wiki
Pédia

(não sei porquê mas lembrei-me do ritmo de Buraca Som Sistema, deve ter sido da noite de Jamaica de ontem)

Wegue,
wegue wegue wegue
Wegue,
wegue wegue wegue

Wikipédia:

"O caminho público por cima do aqueduto, esteve fechado desde 1853, em parte devido aos crimes praticados por Diogo Alves (o Pancadas), um criminoso que lançava as suas vítimas do alto dos arcos depois de as roubar, simulando um suicídio, e que foi o último decapitado da História de Portugal.

Diogo Alves, espanhol nascido em Santa Gertrudes, bispado de Lugo. Veio viver para Lisboa ainda novo, tendo ficado conhecido como o assassino do Aqueduto das Águas Livres já que de 1836 a 1839 perpetrou nesse local vários crimes hediondos, muitos deles (pensa-se) instigado pela sua companheira Gertrudes Maria, de alcunha "a Parreirinha". Foi por fim apanhado pelas autoridades em 1840, na sequência do assassinato de da família de um médico cuja casa assaltara e, por isso, sentenciado à forca.

A história de Diogo Alves, cuja sentença de morte foi aplicada a 19 de Fevereiro em 1841, intrigou os cientistas da então Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa. Estes, após o enforcamento do homicida, na tentativa de compreender a origem da sua perfídia, deceparam e estudaram a cabeça de Diogo Alves. Esta encontra-se, ainda hoje, conservada num recipiente de vidro, onde uma solução de formol lhe tem perpetuado a imagem de homem com ar tranquilo - bem contrária ao que realmente foi. Os cientistas nunca terão conseguido explicar o que o levou a adquirir uma chave falsa do Aqueduto das Águas Livres, onde se escondia, para assaltar as pessoas que passavam, atirando-as de seguida do aqueduto, com 65m de altura. Na altura, chegou a pensar-se numa onda de suicídios inexplicáveis, e foram precisas muitas mortes - só numa família registaram-se quatro vítimas - para que se descobrisse que era tudo obra de um criminoso: Diogo Alves."



Homem com ar tranquilo?

Conclusão nº1:
Por trás de um rosto tranquilo, estão sempre grandes pancadas.